Água, os astrônomos têm verdadeira obsessão por esse elemento, seja no planeta que for no objeto que for. Existe toda a ligação da água com a vida como conhecemos, então isso justifica e muito toda essa busca pelo H2O no universo.
Quando falamos de objetos próximos, como a Lua e Marte, por exemplo, além da vida a água passa a ter outros interesses, além de poder ajudar na exploração prolongada desses mundos pelo ser humano, pode ser um recurso para impulsionar sondas para o espaço profundo.
A história da água na Lua, não é recente, e certamente muitos outros capítulos ainda serão escritos. A possibilidade de se encontrar gelo de água no assoalho de crateras lunares localizadas nos polos do nosso satélite foi sugerida pela primeira vez em 1961 pelos pesquisadores Kenneth Murray e Harrison Brown do Caltech. Embora, traços de água tenham sido encontrados em amostras de rochas lunares trazidas para a Terra pelas missões Apollo, os pesquisadores assumiram isso como contaminação e toda a superfície da Lua foi dita como sendo completamente seca.

A primeira evidência direta de água na Lua, foi obtida pelo instrumento conhecido como Experimento de Detecção de íons supratermais, esse instrumento em 7 de março de 1971 detectou uma série de rajadas de íons de vapor d’água na superfície perto do local de pouso da missão Apollo 14.
Então chegamos em 2020, mais precisamente em outubro de 2020. Depois de mais de 10 anos, a NASA anunciou a descoberta de moléculas de água na Lua. Mas dessa vez, algo chamou muito a atenção, a água não foi detectada nas regiões da Lua que ficam eternamente nas sombras como antes.
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