Os Tentáculos da Galáxia JW100

Mais uma imagem espetacular do Telescópio Espacial Hubble, dessa vez destacando a galáxia JW100 que aparece em destaque na imagem e mostra fluxos de gás que formam estrelas, pingando do disco da galáxia, como se fosse manchas causadas por tinta fresca logo depois de pintar uma parede. Esses tentáculos de gás brilhante são formados por um processo conhecido como RAM PRESSURE STRIPPING, e a sua aparência que lembra tentáculos levou os astrônomos a classificarem a JW100 como uma galáxia água-viva. Essa galáxia está localizada a aproximadamente 800 milhões de anos-luz de distância da Terra na constelação de Pegasus.

O processo RAM PRESSURE STRIPPING ocorre quando galáxias encontram o gás difuso que permeia os aglomerados de galáxias. À medida que as galáxias passam por esse gás tênue ele age como um vento soprando ao contrário e arrancando gás e poeira da galáxia, criando assim os tentáculos que são observados na JW100. As manchas que você vê na imagem, manchas elípticas são na verdade outras galáxias que estão presentes no mesmo aglomerado de galáxias que hospeda a JW100.

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Algo assustador está acontecendo na borda do Sistema Solar!

Bem a tempo do Halloween, os cientistas descobriram algo assustador e estranho ocorrendo na borda do Sistema Solar: a heliopausa – a fronteira entre a heliosfera (a bolha de vento solar que abrange o Sistema Solar) e o meio interestelar (o material entre a estrelas) parece estar ondulando e criando ângulos oblíquos de maneira inesperada.

O conceito geral de que a heliopausa muda de forma não é novo. Na última década, os pesquisadores determinaram que não é estático. Eles fizeram essa descoberta usando dados da Voyager 1 e Voyager 2, as duas únicas espaçonaves a sair da heliosfera até agora, bem como o satélite Interstellar Boundary Explorer (IBEX) da NASA, que estuda as emissões de átomos neutros energéticos (ENAs) que são criados quando os ventos solares e o meio interestelar interagem.

“A espaçonave Voyager fornece a única medição direta in situ das localizações desses limites. Mas apenas em um ponto no espaço e no tempo”, escreveu Eric Zirnstein, físico espacial da Universidade de Princeton, em e-mail para a Vice. IBEX ajuda a completar esses dados.

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1º exoplaneta visto pelo James Webb!

O Telescópio Espacial James Webb, o maior observatório espacial já lançado, registrou pela primeira vez um exoplaneta com seu poderoso olhar infravermelho. O planeta é um gigante gasoso que pode ter até 12 vezes a massa de Júpiter, conforme divulgou a Nasa nesta quinta-feira (1º).

A imagem, que ainda não foi publicada em periódico revisado por pares, mostra o exoplaneta HIP 65426 b com cerca de 15 milhões a 20 milhões de anos. O astro é jovem em relação à Terra, que tem 4,5 bilhões de anos. Mesmo sendo mais recente, esse enorme mundo não pode ser habitável como o nosso planeta, pois tem a atmosfera gasosa.

HIP 65426 b foi originalmente descoberto em 2017 com o instrumento SPHERE do Very Large Telescope (VLT), do Observatório Europeu do Sul, no Chile. Diferentemente do registro anterior, feito com comprimentos de onda infravermelhos curtos, a visão de Webb utiliza comprimentos mais longos.

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