Albert Einstein nasceu em Ulm, na Alemanha, em 1879. Começou a falar muito depois dos três anos e quando entrou para a escola não fez nenhum professor suspeitar da sua rara inteligência. “Preferia suportar qualquer tipo de castigo a ter de papaguear coisas aprendidas”, diria Einstein mais tarde. A verdade é que os professores o consideravam sempre como “insociável e com pouca agilidade mental”.Aos 15 anos abandonou a escola com grande satisfação e passou uns tempos no norte de Itália. Foi aí que leu obras que o marcaram para sempre, nomeadamente, o “Livro Popular das Ciências Naturais”, escrito por Bernstein em 1869.
O jovem Einstein, lendo de livre e espontânea vontade, ia-se entusiasmando e saciando a sua curiosidade pela Física e a sua atração pela infinidade do Cosmos. Auto classificar-se-ia mais tarde como “livre pensador fanático”. Posteriormente, tentou inscrever-se no Instituto Federal de Tecnologia, em Zurique, mas reprovou no exame de admissão. Decidiu então matricular-se num liceu, para melhorar os seus conhecimentos. No ano seguinte, conseguiu finalmente ser admitido no Instituto. Nunca foi aluno notável. De nível médio, estudava apenas o necessário para não reprovar. Digamos que Einstein é um dos casos mais flagrantes de desencontro entre a escola e a genialidade.
No dia 30 de Junho de 1905 publica, na revista científica alemã Annalen der Physik, um artigo sobre a electrodinâmica dos corpos em movimento. Com este e outros dois artigos publicados nesse mesmo ano, Einstein estabelece as bases da Teoria da Relatividade que irá revolucionar a ciência moderna. Dá aulas em Zurique em 1909, depois em Praga e finalmente em Berlim – no momento, centro científico de grande relevância – a convite do físico Max-Planck. A sua consagração verifica-se quando recebe o Premio Nobel, em 1921.
Ameaçado por Hitler que confisca os seus bens, Einstein abandona Berlim em 1933. Estabelece-se em Princeton nos EUA onde assume a direção do “Institute of Advanced Studies”. Em 1940 torna-se cidadão americano.
Feroz inimigo da guerra enviou, no entanto uma célebre carta ao presidente Roosevelt defendendo a pesquisa necessária ao desenvolvimento da bomba atómica para que os alemães não a desenvolvessem antes. Mais tarde dirá, com tristeza, “Fui eu que carreguei no botão!”. Em 1946, juntamente com Bertrand Russell, inicia uma enérgica campanha contra a bomba nuclear escrevendo em 1947 uma carta nesse sentido às Nações Unidas.
Aos 66 anos, Einstein recapitula o trajeto da sua vida da seguinte forma: “Havia este mundo enorme, que existe independentemente de nós, seres humanos, que permanece diante de nós como um enigma gigantesco e eterno, e que é acessível, pelo menos em parte, à nossa inspeção e ao nosso pensamento. A contemplação deste mundo acenava como uma libertação. O caminho para este paraíso não era tão confortável nem tão atraente como o caminho para o paraíso religioso. Mas mostrou-se digno de confiança e nunca me arrependi de tê-lo escolhido.” É que, como gostava de dizer, “Deus não joga aos dados”.
Veja abaixo algumas curiosidades sobre o gênio!
Albert Einstein não falou uma única palavra até os três anos de idade. Aos nove, ele tinha tanta dificuldade para se expressar que seus pais temeram que tivesse algum problema mental.
A idéia de que Einstein era um aluno medíocre não bate com a realidade. Tanto é verdade que, aos 11 anos de idade, ele já se mostrava um prodígio em física.
Quando divulgou a teoria que o tornaria célebre, Einstein era um jovem de apenas 26 anos de idade.
Albert Einstein foi eleito por 100 renomados físicos do mundo como o mais memorável físico de todos os tempos.
Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos em 1992 elegeu Thomas Edison (o inventor da lâmpada elétrica) e Albert Einstein como os maiores cientistas do milênio.
Em viagem à Palestina, Einstein (que, como todos sabem, foi um grande pacifista) propôs a criação de um Estado no molde suíço, onde judeus e muçulmanos dividiriam o mesmo território.
Com a ascensão de Adolf Hitler ao poder e com a crescente popularidade do nazismo, Einstein deixou a Alemanha e se refugiu nos Estados Unidos, onde permaneceu até sua morte.
Einstein teve uma filha chamada Liserl, da qual ninguém nunca tinha ouvido falar. A existência de Liserl só foi descoberta em 1987, 32 anos após a morte do físico. Segundo seus biógrafos, Liserl nasceu da relação de Einstein com a sérvia Mileva Maric.
Einstein recebeu o prêmio Nobel de Física de 1922. O interessante é que ele não faturou o prêmio por causa da sua famosa Teoria da Relatividade, mas por seus estudos sobre o efeito fotoelétrico (processo pelo qual a luz rouba elétrons dos átomos).
Segundo Einstein, quanto maior a gravidade, mais lento o tempo se torna. O tempo pode até congelar. Onde? Nos buracos negros, onde a atração gravitacional é de tal intensidade que o tempo e o espaço simplesmente deixam de existir.
Segundo a Teoria da Relativida, o tempo passa mais devagar para uma pessoa que está numa espaçonave viajando na velocidade da luz do que para outra pessoa que está estacionada na Terra.
A Teoria da Relatividade contribuiu para a descoberta das chamadas lentes gravitacionais, distorções formadas pela gravidade, que atrai e desvia a trajetória da luz no espaço. Exemplo: grupos de galáxias desviam a luz vinda de galáxias mais distantes, criando uma espécie de ilusão de ótica nos telescópios. O interessante é que Einstein previu as lentes gravitacionais três anos antes da divulgação da Teoria da Relatividade.
Uma última curiosidade: a foto acima foi tirada em 14 de março de 1951, quando o cientista completava 72 anos. O autor foi um fotógrafo da agência de notícias United Press Internacional (UPI), que pediu que Einstein sorrisse. Bem-humorado, ele acabou mostrando a língua e… assim ficou! É o mais famoso registro fotográfico do gênio alemão. Aliás, Einstein gostou tanto dela que passou a distribuir cópias para os amigos em datas comemorativas.
Fonte: http://pt.wikipedia.org
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